Narrador: Há vários tipos de família. Algumas são pequenas, com um ou dois filhos. Outras são bem grandes, com 11, 12... Que disposição hein? Mas agora veremos um exemplo de uma grande família. Ela não é considerada grande por ser muito numerosa ou por ser muito acolhedora, mas sim por seus grandes conflitos. Conheça agora a família do José que assim como uma família comum apresenta alguns probleminhas na caminhada em conjunto.
1º Ato - José
está na sala assistindo TV bem preocupado com seu filho mais velho que ainda
não chegou. José: Onde está esse menino que não chega? (A cena para)
Narrador: Este é José, o velhinho viúvo. Ele
aceitou a Jesus há um ano e agora vive uma nova vida. Cheio de alegrias, que
não se deixa abalar pelas circunstâncias da vida, mas acredita que Deus está no
controle da sua vida. José se vê numa grande missão de se tornar o exemplo que seus
filhos nunca tiveram.
José: Será que aconteceu alguma coisa? Ele nem veio para o
jantar. Senhor Deus proteja meu filho onde quer que ele esteja. (Entra o filho amargo bêbado).
Paulo: Não acredito que esse velho ainda está acordado (Fala para o público).
José: Boa noite meu filho! Por onde andou? Eu estava preocupado.
O trabalho foi difícil hoje é? (A cena para)
Narrador: Este é Paulo, o filho mais velho de Seu
José. Quando sua mãe faleceu, ele e sua esposa decidiram cuidar do seu pai.
Hoje, essa convivência não é muito agradável.
Paulo: Olha Pai, hoje não estou muito para conversa. Vou para a
cama. Estou um bagaço.
José: Mas filho, você andou bebendo? Já não sabe que isso faz
muito mal a sua saúde?
Paulo: Você fazia muito pior e agora que parou
quer me dar lição de moral. Boa noite seu velho chato. Você só continua morando
com a gente por causa da minha esposa, se não já tinha te colocado num asilo. (A cena acaba com José triste, cabisbaixo
que por isso ora em silêncio e depois vai dormir).
-Uma
semana depois-
2º Ato - (Seu José está procurando seus discos ou
seu rádio para ouvir uma música)
(Chega Lisa, sua nora, varrendo)
Lisa: Bom dia seu José! Acordou cedo hoje hein?
José: Bom dia Lisa! (Dá um abraço nela) Eu estou procurando meus discos (rádio) para ouvir uma boa
música. Você sabe onde estão? (A cena para)
Narrador: Esta é Lisa, a nora de seu José. Ela é
cuidadosa, meiga, paciente e ama muito o seu querido sogro. Ela é casada com
Paulo e tem dois filhos: Lia e Ricardo.
Lisa: Seu José, o senhor anda meio esquecido
mesmo NE? Eles estão ali naquela mesa.
José: Muito obrigado, minha filha. Eu realmente
fico meio perdido, essa casa é muito grande.
(Seu José fica ouvindo sua
música enquanto entra o neto rebelde saindo para a escola. O neto disfarça e
tenta não chamar atenção, mas José o vê).
José: Bom dia meu netinho! Está indo para a
escola?
Narrador: Este é Ricardo, o neto mais novo de Seu
José. Ele é rebelde e imita os caminhos, sendo grosseiro e egoísta com todos da
sua família.
Ricardo: Já te falei várias vezes que meu nome é
Ricardo. Chame-me de Ricardo. E estou indo sim para a escola. Única forma de me
livrar dessa família chata. (Ricardo sai e assim José fica sozinho de
novo)
José: Essas crianças de hoje em dia são muito
revoltadas. Só Jesus! Vou sair para comprar um jornal. (Ele ameaça sair quando a neta
chega)
Lia: Vovô querido! O Senhor acordou bem? Já se
alimentou? (Dá um abraço no José)
José: Oi meu amor! Dormi bem sim. Já tomei café
da manhã e estava uma delícia aquele bolo que sua mãe comprou. (A cena para)
Narrador: Esta é Lia a neta mais velha do Seu José.
Ela ama seu avô e faz de tudo para vê-lo feliz e confortável. Ela é obediente e
adora ajudar aos outros.
Lia: Estava mesmo uma delícia. Vai fazer o que
agora?
José: Vou lá comprar um jornal.
Lia: Que bom! Estou indo para a escola agora e
queria muito uma companhia. Me dá a honra?
José: Claro. Vamos! (Os dois saem)
3º Ato - (José chega à praça e encontra seus
amigos.)
José: Bom dia! Que bom encontrar vocês por
aqui! O que estão fazendo hoje?
Maria: Estou aproveitando esse lindo sol para
jogar minhas cruzadas.
Carlos: Estamos jogando papo fora. Falando sobre
jogo de futebol, família...
Maria: Eu prefiro ficar fora de casa. Só estou
lá por não ter onde ficar, mas não me sinto feliz e amada.
Carlos: Eu moro sozinho e me sinto infeliz de
mais.
José: Eu sou muito feliz. Minha família é muito
abençoada por Deus. Meus dois filhos não são muito amáveis, mas eu os amo e
entendo.
Maria: Não sei como consegue ser feliz numa
situação dessas.
Carlos: Verdade. Se fosse eu já tinha ido embora
para um lar só meu.
José: Mas não considero uma casa um lar sem
minha família ao meu lado. Eu creio que Deus ainda fará grandes mudanças na
minha família, pois eu mesmo tenho buscado mudar.
Carlos: Como pode ainda acreditar em Deus, José?
Ele nos deixa infeliz, como se já não fossemos importantes para nada.
José: Você que pensa! Na Bíblia há vários
exemplos de pessoas que confiaram e viram as bênçãos de Deus na sua melhor
idade.
Maria: Verdade? Me dá um exemplo.
José: Abraão com seus 100 anos recebeu aquilo
que ele tanto queria um filho. Samuel, mesmo idoso, serviu a Deus como
sacerdote e ajudou aos reis de Israel a fazer um bom governo. Noé foi usado por
Deus para que a raça humana não fosse extinta da terra. Ele e sua família foram
os únicos a serem salvos por sua fé.
Maria: Caramba! Nunca tinha parado para pensar
nisso. Mas porque às vezes somos tão rejeitados?
José: Porque os mais novos não percebem nosso
valor. Às vezes, na criação, fizemos coisas que influenciaram de modo negativo
a vida dos nossos filhos e hoje colhemos isso.
Carlos: Poxa, eu fui abandonado realmente por não
ter valorizado minha família da forma que deveria e hoje me arrependo muito.
José: Enquanto há vida, há esperança. Se você
se arrependeu, você pode mudar essa situação. Mas é necessário grande
investimento.
Carlos: Vou pensar muito sobre isso.
José: Sábado que vem tem um culto da Melhor
Idade na minha igreja.Vocês gostariam de ir?
Maria e Carlos: Não custa nada... Vamos sim. Está
marcado.
José: Agora preciso ir. Maria e Carlos: Também
vamos. (Todos saem)
4º Ato - (Fim
de semana chega. Todos na sala assistindo TV)
José: Que felicidade! Hoje Roberto vai vir nos
visitar.
Paulo: Troca esse canal. Que saco ficar vendo
sobre moda.
Ricardo: Na verdade tudo é um saco com essa
família. E não sei para que tanta empolgação se meu tio nem liga para você.
Lisa: Filho, isso é jeito de falar com seu avô?
José: Deixa o menino. Ele só está falando o que
pensa.
Lia: Ele é um folgado. Não liga pra ele não
vovô.
Paulo: Que saco! Vocês podem calar a boca? Quero
ver o jogo. (Começa uma discussão)
(Chega Roberto)
Roberto: Olá querida família. (Tom irônico) Cheguei de uma viagem tediosa agora. Que
estresse! Nem sei por que ainda venho para cá.
José: Meu filho! Que saudades! (Tenta abraçá-lo) Como você está? E as coisas lá na Europa?
Roberto: Estava tudo bem até ter que viajar.
Paulo: Olá Roberto! Chegou logo na hora da
partida de futebol.
Roberto: Também é bom ter ver Paulo! (Cena para)
Narrador: Este é Roberto, filho mais novo do Seu
José. Sempre foi muito mimado e agora é muito ingrato por todo esforço do Pai.
Na primeira oportunidade de emprego para a Europa, ele nem pensou duas vezes,
pois queria ficar bem distante da família.
Lia: Tio, que bom te ver!
Ricardo: Oi tio, trouxe o vídeo game que te pedi?
Roberto: Nossa, que saudades meu sobrinho. Está
ficando igualzinho o seu pai.
José: Desliga a televisão Paulo, vamos
conversar. Senta aqui Roberto conte tudo sobre a vida na Europa.
Roberto: Que saco pai. Me larga. Ah está tudo
muito muito bem.
José: E quando vai voltar para perto da gente?
Roberto: Espero que nunca.
Lisa: Bom gente. Vamos almoçar. Está todo mundo
com fome NE? Vamos lá? (Saem
todos menos Lia e seu avô José) (José está meio triste)
Lia: Vovô, não fica assim. O senhor é muito
importante para todos nós, mas tem gente que não sabe demonstrar. Olha, não sei
como o senhor aguenta. Já deve ter acostumado.
José: Minha neta, você é mesmo especial. Mas eu
sei por que eles me tratam assim. Eu nunca fui um bom pai. Eu bebia muito e
batia na minha esposa. Além de nunca ter paciência com meus filhos. Mas com o
tempo minhas escolhas mudaram e eu conheci Jesus. Só que já parecia tarde para
mudar minha família. Mas ainda tenho fé que talvez um dia tudo venha melhorar.
Lia: É vovô? Não conhecia essa sua estória. É
muito linda. Realmente Jesus te transformou em um vovô muito especial. Obrigada
por existir.
José: Vamos almoçar que estou com fome? (Os dois saem abraçados)
Narrador: Uma semana depois, José teve um infarto e
se encontrou internado por um mês, pois houve outras complicações que se
apresentaram. Com isso, sua família ficou muito abalada e percebeu que agia de
forma errada com ele. Todos se sentiram culpados e viram que tinha carregado
para si logo o que mais odiavam que seu pai fizesse. José não deixou de confiar
em Deus e de que ainda não era sua hora de morrer, e com isso mesmo doente, em
cada visita, ele falava do amor de Deus para sua família. Com o tempo, eles
perceberam o quanto Deus transformou José e decidiram também aceitar a este
Deus. Aqueles amigos? Adoraram o culto da Melhor Idade e nunca mais se
afastaram da presença de Deus, mudando totalmente a convivência com suas
famílias. Vamos ver como eles estão hoje, um ano depois do acontecido...
5º Ato - (Entram
todos da família e os amigos)
(Começam a conversar de como o culto foi bom)
(Cantam
a música: Eu e minha casa serviremos a Deus. Eu e minha casa serviremos a Deus.
Eu e minha casa serviremos a Deus. Com alegria ) (Música começa tocar alto
enquanto todos saem)
Narrador: O tempo para se pregar a Palavra de Deus é agora. A
Melhor Idade para se viver é agora. Aquilo que você não fez no passado, fica no
passado. Agora, olhe para frente para tudo o que Deus pode realizar através da
sua vida. Ele pode mudar sua família, seus amigos e tudo à sua volta apenas com
seu exemplo e dedicação. Não perca tempo, confie e saiba que Deus sempre é fiel
com aqueles que o buscavam. “Eu e minha Casa serviremos a Deus para sempre.”
Acredite neste versículo e viva-o.
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